Horta orgânica dá frutos na E. M. Dr. Heitor Peixoto
Horta orgânica dá frutos na E. M. Dr. Heitor Peixoto
Publicado em 05/01/2018 14:38 - Atualizado em 05/01/2018 15:49
Melancias cresceram espontaneamente na entrada da escola
O projeto de horta orgânica implementado na Escola Municipal Dr. Heitor Peixoto Toledo já começa a dar excelentes frutos. O primeiro canteiro, implementado em 2017, já tem bananeiras, nativas para adubação. Outros canteiros apresentam consórcios de hortaliças em diferentes variedades.
A iniciativa é tão fértil que até onde não se plantou, já se colhe. É o caso das melancias que cresceram espontaneamente na entrada da escola. A diretora, Ednéa Maria Feliciano Coimbra, acredita que sejam provenientes de sementes jogadas no solo, fértil, por alunos depois do lanche. As ramas já estão produzindo e os frutos sendo utilizados no lanche de professores e funcionários da escola.
Sobre o projeto
A Escola Municipal Dr. Heitor Peixoto Toledo, em parceria com o IEF e o SEBRAE, começou em 2017 um projeto de horta orgânica dentro da escola. A ideia é que as crianças aprendam o cultivo de hortaliças a partir da atividade de plantar, cuidar e colher, e passem a valorizar as práticas campesinas. A meta é que os frutos dessa “agrofloresta” como é chamado o método de cultivo adotado, possam ser adotados na alimentação dos alunos.
Projeto de horta orgânica foi iniciado em novembro/17 na escola
O projeto, iniciado em novembro/2017, encontra-se atualmente em sua terceira fase. A fase inicial contou com a visita de especialistas, como Matheus Garcia Ferreira, Engenheiro Florestal e Agricultor de Viçosa/MG e Fernanda A. Rodrigues Guimarães, Engenheira Agrônoma MsC Fitotecnia e Coordenadora regional de fomento florestal onde implantaram o sistema “Agrofloresta” na horta com o foco em produção de hortaliças orgânicas.
Agrofloresta
Os sistemas agroflorestais (SAF’s) são consórcios de culturas agrícolas com espécies arbóreas que podem ser utilizados para restaurar florestas e recuperar áreas degradadas. A tecnologia ameniza limitações do terreno, minimiza riscos de degradação inerentes à atividade agrícola e otimiza a produtividade a ser obtida. Há diminuição na perda de fertilidade do solo e no ataque de pragas.
por Assessoria de Comunicação da PMU