Ações ambientais ajudam a minimizar danos causados pela chuva em Ubá
Ações ambientais ajudam a minimizar danos causados pela chuva em Ubá
Publicado em 16/03/2018 10:15 - Atualizado em 16/03/2018 17:03
Além de reter a água das chuvas para alimentar o lençol freático, barraginhas retiveram um grande volume de sedimentos e terra que contribuiriam para o assoreamento de córregos e nascentes minimizando, assim, os danos causados pelas fortes chuvas.
Revitalização das áreas verdes urbanas contribui para a preservação dos solos evitando os processos erosivos.
Limpeza periódica de córregos e bueiros reduz o impacto das cheias no perímetro urbano.
As diversas ações ambientais realizadas pela administração municipal nos últimos 15 meses, como a construção de barraginhas, de curvas de nível, terraceamento, intervenções nas estradas rurais e revitalização das áreas verdes urbanas, foram fundamentais para minimizar os danos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na noite do último sábado (10).
Com essas medidas, um grande volume de terra foi contido evitando, assim, que a enchente tomasse proporções maiores. “Podemos dizer, com toda tranquilidade técnica, que todas essas ações ambientais realizadas desde o ano passado até hoje evitaram que sedimentos e terra viessem assorear os córregos. Se essas contenções não tivessem sido feitas, um grande volume de terra se somaria ao volume de água precipitado e a enchente, que se concentrou nas imediações da Avenida Beira Rio, teria atingido muito mais ruas da cidade. Isso é matemáticamente palpável. Já nas primeiras chuvas, as barraginhas construídas na Miragaia, com capacidade total de armazenamento de aproximadamente 1.500 metros cúbicos, ou seja, um milhão e quinhentos mil litros de água, retiveram cerca de 150 metros cúbicos de sedimentos. Elas evitaram que uma grande quantidade de material sólido, equivalente a quase 18 caminhões de areia, fossem trazidos para o leito de córregos e rios”, explicou o Secretário Municipal de Ambiente e Mobilidade Urbana, Vicente de Paulo Pinto.
Outra medida que contribuiu muito para amenizar os estragos foi a limpeza de córregos e bueiros. “Independente de estamos em período chuvoso ou não, temos uma equipe limpando, permanentemente, bueiros e córregos da cidade. Essas ações ajudaram muito neste desastre. Na última sexta-feira (09), por exemplo, recebemos um comunicado e realizamos a retirada de um grande tronco no córrego que chega ao bairro Waldemar de Castro (Beco do Sapo). Esse cuidado de manter córregos limpos e desobstruídos, com certeza, reduziu muito o impacto da cheia nas residências”, afirmou Vicente.
Além das ações ambientais, a Prefeitura, através da Defesa Civil, realiza um trabalho constante de levantamento e vigilância das áreas de risco do município, medida fundamental para a execução de intervenções preventivas e emergenciais.
por Assessoria de Comunicação da PMU