Saúde realiza terceiro LIRAa 2017 em Ubá
Saúde realiza terceiro LIRAa 2017 em Ubá
Publicado em 18/10/2017 08:41 - Atualizado em 18/10/2017 12:11
A Secretaria de Saúde de Ubá, através da Seção de Controle de Zoonoses, realiza, entre os dias 16 e 20 de outubro, o terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2017.
O levantamento será realizado em 20% dos domicílios de todos os bairros do município. Trinta agentes irão visitar, neste período, cerca de 2.160 imóveis à procura de focos e criadouros do mosquito.
Aliado ao trabalho de vistoria, os agentes, também orientarão a população sobre soluções simples de combate ao Aedes, tendo em vista que cerca de 80% dos focos encontrados são de origem residencial.
LIRAa
O LIRAa é uma metodologia proposta pelo Ministério da Saúde que utiliza a ação dos agentes de endemias para mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação no município.
De acordo com o Ministério da Saúde, os resultados inferiores a 1%, ou seja, menos de uma casa infestada para cada 100 pesquisadas, indicam condições satisfatórias. De 1 a 3,9% indica situação de alerta. Resultados superiores a 4% indicam que há alto risco de surto de Dengue.
Resultados anteriores
Em 2017, dois levantamentos de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) já foram realizados em Ubá. O primeiro, realizado entre 2 e 6 de janeiro, apontou um índice de 4.9%. No segundo levantamento, realizado entre 6 e 10 de março, o resultado apresentado foi de 5,1%, sendo ambos qualificados como de alto risco.
Falta de água e reservatórios
Em razão da estiagem e falta de abastecimento de água potável no município, muitas pessoas optam pelo armazenamento em reservatórios. Para evitar que essas reservas se tornem criadouros para o Aedes, caixas d´água, cisternas, tambores, latões, garrafas e baldes devem ser bem fechados. As calhas devem ser limpas e desentupidas e as piscinas, tratadas com cloro.
Latas, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos e mesmo folhas grandes caídas podem acumular água e servir como foco de procriação do mosquito.
por Assessoria de Comunicação da PMU